Peço paciência a todos adeptos do blog, mas por motivos de força maior, continuarei com a escassez de posts que se perdura por este humilde site.
O primeiro assunto de 2013 que trago é abstinência de seriados!
Falo sobre isso porque desde o break de final de ano, não assisto sequer a um episódio de 2 Broke Girls (que tem duração de 20 minutos). Se você, caro leitor, me conhecesse duvidaria que a afirmação acima é verdadeira.
Os motivos para isso são inúmeros, eu poderia citar as minhas férias (que por mais pacatas que estão ainda são férias), o ano de vestibular e ENEM (sim, eu estou estudando para ambos e sim, me formarei em dezembro) ou até poderia citar a minha preguiça ao ter de fechar todas as abas de propaganda que os sites de séries online têm.
MAS NÃO, NENHUM DESSES MOTIVOS É O GRANDE CATALISADOR PERTO DAS DESMOTIVANTES REESTREAIS NORTE-AMERICANAS.
Começando por Pretty Little Liars que era uma das minhas séries favoritas, mas que agora se tornou previsível e entediante. Durante 3 temporadas, as meninas de Rosewood correm, se escondem, fogem, mas não chegam a lugar algum. Na primeira temporada, a história narrada em torno do desaparecimento da Alison e das ameaças da A ainda era inovadora e imperdível a cada novo episódio, mas já na 3° temporada, essa perspectiva da história já está desgastada... é preciso acontecer uma grande reviravolta, preferencialmente que a Alison reapareça para que a série volte a ser um ícone teen.
Seguindo com a lista, é com grande pesar que falo dessa série que desde o término de One Tree Hill havia se tornado a minha favorita. Estou falando de Revenge, que segue a rotina da linda e maravilhosa Emily Thorne, pelo menos era assim. Para vocês terem uma ideia, eu amei tanto esse show que olhei duas vezes a primeira temporada e em ambas as vezes ela conseguiu ser ótima e inovadora, diferentemente da segunda temporada :(
Não consigo descrever essa temporada, mas citarei as principais burradas que os produtores/roteiristas fizeram com a série: a Victória e o Conrad pararam de brigar (a Victória reinava nos Hamptons na primeira temporada, agora ela tem que dividir os holofotes com o Conrad, é isso mesmo produção?), a Emily está com o perdedor do Aiden (fala sério, trocar o Grayson Junior, rico e lindo, pela versão masculina da Adele?!), a Amanda e o Jack estão tendo mais importância do que merecem (zzZZzzzZZZZzzzZZ) e por último e mais indignante, cadê o Nolan?...
Skins sempre foi e sempre será um ícone na televisão e na vida de milhões de jovens, porque trata estes com uma visão inteligente e real. Skins é uma espécie de malhação, que segue temporada após temporada com a mesma proposta, mostrar a vida de um grupo de adolescentes tendo cada episódio um personagem principal. Ok, até aí tudo bem, para quê mudar algo que deu certo?! Mas minha revolta não parte do jeito que eles montam como a história vai ser narrada, mas sim a história em si, que nas primeiras temporadas eram ótimas e não repetidas, seguiam a perspectiva do jovem da época. Com o passar dos anos, os responsáveis pela série não se inovaram e acabaram estagnados em um tempo que já havia passado, ao invés de seguir o novo "rótulo" adolescente que com certeza mudou desde os primórdios do show. Não me atrevo a falar mal da série pois como disse, ela foi e sempre será um ícone, apenas estou tentando entender o porquê dela não ser mais o mesmo sucesso.